28 de março de 2015

Apesar de tudo, eu ainda sou.




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Sim, eu ainda sou.
Ainda sou a sua pequena, a sua birrenta, a sua mimadinha.
Ainda sou a menina que tu ama irritar, morder, a menina que deitada no seu colo e se sentia como se nada no mundo a pudesse atingir.
Meu amor, eu ainda sou. 
A menina que odiava ser chamada de "baixinha" e te zuava, te batia, te mordia, e te irritava a todo momento.
A guria que morria de ciúmes das suas amigas, ou "amiguinhas".
A menina que corria no meio da rua, pouco se importando com a opinião dos outros, corria para teus braços. que me tiravam do chão, tiravam meu sorriso mais sincero... Era como se só tivesse eu e você, e mais ninguém.
Com certeza, eu ainda sou. 
É incrível como cada momento passa em filme nas minhas memórias. E ainda hoje, me traz aquele sorriso, aqueles olhares, aqueles beijos, aquelas risadas eufóricas...
Obrigada, por ter me aceitado como eu sou, e ter tirado aqui de dentro o melhor EU que eu pude ter. Obrigada, por ter se importado e visto quando eu estava mal, e por mais que, eu não tenha te contado, pude sentir sua preocupação.
Por favor, não me deixe ir embora jamais.
Fique, mesmo que eu te mande ir embora novamente. Fique.
Gruda em mim, feito chiclete e jamais me deixe.
Fica aqui, me chamando de doida, de baixinha, de sua pequena. Vamos sonhar juntos novamente, fazer novos planos, e deixar o passado sabe aonde? No passado mesmo, já que lá é o lugar dele. Mas, sabe o nosso amor? O amor que ainda existe? Ele ainda está aqui, e não ficou no passado. 
Você sabe muito bem como sou, como sou indecisa, birrenta, melosa, dramática ao extremo... Mas obrigada por simplesmente aceitar.

E sabe o que mais? Apesar de tudo, eu ainda sou... Ainda sou sua...

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