Ah... O Amor.

É inexplicável a sensação de estar amando alguém. Sensação única e inigualável. De paz e pura serenidade. E como sabemos que estamos amando? Simples. Não sabemos. A vontade de gritar aos quatro cantos, aos sete ventos tal sentimento. Vontade de abraçar qualquer estranho da rua. De dar bom dia até para o poste na esquina. 

Até onde podemos ir por amor? Amor mesmo, gente! AQUELE que te deixa bobo e te faz pensar loucuras e mais loucuras, idéias absurdamente insanas te rodeiam e no final de um dia puxado a única coisa que você quer é um afago da pessoa que te faz feliz. 

Delicia é acordar em pleno domingo e ver a pessoa amada bem do seu lado naquele sono profundo e você fica ali, observando o movimento do respirar dela e acabar pegando no sono mais uma vez. É acordar com um beijo de 'bom dia' ou 'quase boa tarde' junto com aquele abraço caloroso. É deitar no peito da pessoa e ouvir o coração dela bater. 

É trocar sorrisos tímidos depois de um beijo quente. Ah, os beijos... Dormir de conchinha numa madrugada fria e sentir a respiração no seu pescoço...

Conversar sobre tudo o que você possa imaginar e ainda assim não faltar assunto. Saber das manias e defeitos e continuar querendo tal cada vez mais. Saber que logo chega a hora da despedida é um sofrimento. O desejo de querer a pessoa do seu lado todos os dias só aumenta e embora estejam perto haverá sempre a distância imposta por terceiros. Quão doloroso se torna a partida do seu amor... Mas aí tudo o que fazem juntos fica na memória e cada lembrança é um sorriso - ou vai me dizer que não se pegou sorrindo por aí sem mais e nem menos? 

A linha tênue da razão e emoção quase não existe mais, agora são quase todas ações impensadas e não calculadas. Por amor fazemos tudo, não é? Sei bem. 

O amor é a leveza, a sutileza do brilho no olhar. É o desabrochar da flor. É o orvalho na folha verde, é o vidro embaçado. É o café quente. É a cama com lençóis macios. É o afago na alma. É a coisa que nos falta no dia-a-dia.