Tem coisas que não perdemos, nos livramos.

Nossa vida é cheia de idas e vindas, isso é óbvio. Porém, as vezes, somos tão bobos. Vejamos o porquê disso.
Em minha vida, existiram coisas que me faziam mal,  que não era realmente o melhor pra mim. Mas eu, teimosa como sempre, insisti, resisti, e lutei pra que a "tal coisa" não saísse da minha vida. Sofri? Sofri muito, recebi milhares de conselhos sobre aquilo, mas parecia que eu estava realmente cega, surda e sem reação. Como se fosse uma anestesia que poderia me matar internamente, mas o efeito que ela me trazia no começo era bom, e como se fosse uma droga eu havia me viciado em algo que não estava me fazendo bem.
Muitos dizem que conselhos deveriam ser vendidos, e eu tão boba estava, que nem percebi quantos conselhos (ótimos, por sinal) recebia de todas as pessoas que só queriam o meu bem. Me afastei de muita gente, por conta da tal "anestesia" que talvez acabaria comigo.
Mas uma hora caímos na real. Perdi a tal droga, anestesia, seja lá como vocês a queiram chamar. Eu a perdi, sofri porque o efeito colateral de inicio estava me fazendo bem, e eu queria isso 24hrs, mas eu não me tocava que aquilo não era bom pra mim, e nunca seria.
Depois de um bom tempo, quando me acostumei com o fim do efeito, vi que aquilo estava me fazendo mal, que o efeito que eu achava bom era só pra me enganar, continuar usando e tudo mais.
VI QUE A TAL PESSOA (que chamei até agora de anestesia e droga, por conta dos efeitos que me trazia) PODERIA NÃO ME TRAZER BOAS COISAS NO FUTURO. Talvez, claro, porque eu não fiz o teste completo.
Hoje vejo, que todos os conselhos que não quis ouvir, me livrariam de muita coisa se os tivesse usado desde o inicio disso tudo. E vi, que talvez perder a tal pessoa tenha me ensinado muita coisa, e uma delas refere-se ao titulo desse post: TEM COISAS QUE NÃO PERDEMOS, NOS LIVRAMOS. As vezes achei que "não dei valor enquanto tive" mas depois analisei e me perguntei: será que eu realmente tive? Ou foi só ilusão? As coisas que achei que seriam diferentes, foram realmente iguais. Mas é só quebrando a cara que aprendemos certo? Pois bem, que eu me livre de mais coisas, se elas realmente forem me fazer mal, como isso me fez no passado.

Até o próximo post... Onde provavelmente ainda estarei viciada na tal "droga"!