Já perceberam o quão difícil é falar sobre nossos sentimentos? Quando digo falar, é falar mesmo, se expressar! Pois é. Digo isso porque escrever é sempre mais fácil. Sempre foi.
No momento da raiva falamos qualquer coisa, sem pensar mesmo. Na hora da tristeza, se não estamos chorando e se afogando num rio de lágrimas, estamos trancados em nosso mundo barulhento, fechado em nossa mente perturbada. Felizes, gritamos para os quatro cantos do mundo o quão felizes estamos. Contamos as boas novas até para as formigas que andam em cima da pia. E quando amamos?
Amar é sinônimo de coisas simples... Simples como o desabrochar de uma rosa. É como uma brisa fresca num dia quente. É como uma planta que nasce no lixão. Como um prédio colorido numa cidade cinza. Como o café fresco de todas as manhãs. É como a leitura no silêncio da noite. É como um sonho bom. É como uma roda de amigos com muita risada e boa prosa. É o suspiro e o coração batendo forte. É o clichê das "borboletas no estômago"...
São essas coisas simples que envolvem e desenvolvem o amor. O amor não se explica, apenas se sente. É invisível, é belo, é incompreensível, é desentendido. É insano.
Em tudo há sentimento. Tudo se sente!
** Agora mesmo, enquanto escrevia esse post senti várias coisas ao mesmo tempo. Coisas que vão da raiva à compaixão... **
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