27 de janeiro de 2015

Tão Você.



O normal já não me agrada. O calmo também não.
Meio termo, muito menos. O medo de errar é freqüente. Não quero errar com você e a idéia de te magoar é extremamente dolorosa pra mim. Penso mil coisas e não te digo nem 1/4 delas porque não são viáveis pra nenhum de nós dois. 
Você é o meu novo vício. Minha droga mais ilícita. Meu pensamento mais insano. Minha atitude mais contraditória. Minha bala perdida. Meu chão de terra. Meu desenho na areia. Meu bem e meu mau. A loucura de um surto. O bem estar de um calmante. 
Com você é como andar beirando um precipício. Precipício esse que podemos também chamar de montanha-russa de emoções. 
Me corrói essa saudade e essa dependência, essa consciência nada consciente de te querer cada vez mais e saber que não posso e também não devo. 
Sem pressão. Sem regras. 
Me adaptei ao inadaptável. Me virando ao avesso acabei por descobrir meu lado certo - ou mais incerto ainda. 
Seu toque. Sua respiração. 
Cada toque seu faz meu corpo tremer e te querer. Não quero e não devo me sentir assim. Sou dependente do seu cheiro, me viciou tão rápido. E agora? Tenho pavor dessa rapidez que as coisas acontecem pois da mesma forma que elas me chegam, se vão. 
É tudo tão... Rápido. Louco. Inconsequente. Inconsciente. 
Tão... Você. 

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