11 de janeiro de 2015

SILÊNCIO


Conceito aleatórios formados na madrugada, 
em meio a vozes 
pedindo que a morte de minha alma fosse revogada.
Através do meu olhar, minha alma pedia socorro
havia um inverno dentro de mim, 
pior que esporro.
E eu gritava de dor, 
mas ninguém podia ouvir, 
porque estavam todos interagindo com o seu senhor.

Eu não queria pedir ajuda,  
era submissão demais.
Podiam ver em meus hematomas o sofrimento 
e ignoraram, 
calando em mim a paz.
Algumas noites sem dormir, 
pois os pensamentos vagos e ideias de amores platônicos 
falam mais alto do que o próprio sono.
Implicações, besteiras e imbecilidades cotidianas, 
não é todo mundo que entende as crises mundanas.
Pra quê mendigar carinho e compreensão
se aqueles que te abraçam forte nunca abandonarão?

Não gritar para o mundo, só para aqueles que te curam em um segundo.

Quantas vozes cabem em um silêncio?


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