30 de novembro de 2014

Como um castelo de areia...

don't let me go
Não adianta, quando é pra acontecer, acontecerá! É como a chuva, que nós não podemos controlar. Ou como nossos sentimentos que quando menos esperamos começamos a sentir algo muito forte. Quando a gente acostuma com o vai e vem da vida, vimos que tudo que vai nem sempre volta, e assim são as pessoas que estão na nossa vida. Existe uma frase que diz "quando damos um passo para frente, temos que deixar algo para trás. " Mas... E se as pessoas nos deixarem? E se elas sem mais nem menos resolverem ir embora? É tão ruim... Porque cada pessoa marca um pouco da nossa vida, por causa de um momento, ou por causa de um sorriso, um olhar, uma risada... Elas entram em nossa vida, e fazem a festa. Entram, bagunçam, deixam pegadas, fotos, e uma música tocando ao fundo da "sala de estar" da nossa vida... E depois vão embora. E essa é a mais pura realidade, as pessoas vão embora. E não adianta, elas vão falar sim que é pra sempre, que nunca vai te abandonar, mas sabe? Isso é mentira. Os amigos vão fazer novas amizades, vocês vão mudar de escola, vão se falar diariamente no começo... depois três vezes na semana... Quando o tempo passar você contará nos dedos as vezes que se falaram durante o mês. Mas é assim, até mesmo os que nos amam, ou dizem nos amar, vão embora. Lentamente ou não.
Aceite, nada nessa vida é pra sempre.
E no fim somos nós quem sofremos, nós quem sentimos saudades. Nós vamos ler as conversas antigas e perceber quantas coisas mudaram.
As pessoas nos conquistam, levam tempo, e depois destroem tudo. É como um castelo de areia que construímos durante nossa vida. Criamos o formato, começamos a levantar ele, fazer torres, colocar detalhes... Durante a construção do castelo, sonhamos, pensamos como ele ficará no fim. Mas ai vem alguém e o destrói.
E não adianta chorar, fazer escândalo e nem birra. Não vai adiantar, não vai resolver.
Se lembra de todas aquelas promessas? Na verdade sempre foram da boca pra fora.
Sabe todos aqueles "eu te amo"? Nunca foi verdade.
Fomos felizes nesse período de promessas e palavras bonitas? Fomos, porque na verdade não sabíamos a verdade.
Queria eu enxergar além do olhar, sabe o que se passa e quando as pessoas dizem coisas bonitas para mim, eu queria simplesmente ignorar.
Mas isso não é possível, não adianta, não somos o piloto dos nossos sentimentos e nem das nossas emoções.
O meu medo é lutar tanto pra construir, amar, sorrir e acreditar e no fim me decepcionar de novo... Mas nas idas e vindas da vida, talvez tudo até agora seja válido.


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