17 de maio de 2014

Eu odeio te amar...

hug
"E mais uma noite eu sonhei com ele. Oh, idiota, por que em todos os sonhos que incluem ele, sempre temos que estar abraçados? Essa noite havia sido diferente. Ele me envolvia em seus braços, e encontrei minha cabeça em seu ombro, quase em seu peito, onde podia ouvir o som suave do seu coração. Por que isso? E quando ele ia terminar de falar, fui acordando. Não acordei assustada e nem ofegante, pelo contrário, abri os olhos suavemente e caí na real de que aquilo era apenas um sonho. Talvez um aviso?! Quando vi que eu estava deitada em minha cama, fui saindo do sonho e observando em torno de onde eu estava, me revirei na cama como se quisesse voltar para o sonho e ficar lá por mais alguns anos, até por que, que saudades eu tenho daquele abraço... Em questão de segundos, não consegui mais dormir, tudo oque eu pensava era o "por quê" daquele sonho, por que ELE? Não podia simplesmente ser outra pessoa abraçada comigo? Não podia ser outra voz conversando comigo no sonho? Não podia ser outro ombro para que eu pudesse encostrar minha cabeça? Pensei, refleti, e vi que não. Por que durante esses dias, eu o perdi completamente. Perdi sua voz, perdi seu abraço, perdi seu carinho, perdi seus beijos, perdi seu olhar. Vi que seus olhos já não me procuram mais em meio a multidão, e quando o acho, ele está voltado para outra pessoa. Vi que seu carinho, suas palavras mais lindas, que eram exclusivamente para mim... Eu os perdi. A pessoa qual virou meu mundo, do avesso, de ponta cabeça, e me mostrou que ele ficou bem mais legal assim. Eu o perdi. E o pior de tudo, é que ele sequer arrumou tudo. Ele bagunçou, foi embora, deixou tudo com "a cara dele" e tudo em mim tem um pouco de lembranças dele. Tudo que eu faço, penso, leio, que seja envolvido ao AMOR me lembra ele. E machucou... Porque eu quero o esquecer. E mesmo depois de alguns meses, eu sim, acostumei com sua ausência, até porque fui obrigada a isso, mas ainda doí. Eu falo que não, o chamo de idiota, de irritante, mas ainda doí lá no fundo. O impressionante é que eu não consigo esconder de ninguém a falta que ele faz na minha vida. Mas ninguém faz ideia do tamanho da minha saudade, saudade daquele olhar, daquele beijo, daquele sorriso que quando dado com sinceridade, aparece a covinha dele na bochecha... Até do andar dele eu tenho saudades. Tem ideia? Eu mal o vejo, é raro os momentos em que o encontro, seja na rua ou em outro lugar, mas meu coração ainda dispara ao vê-lo. Porque quando vejo a primeira letra do nome dele, (que talvez seja a 22ª), meu coração dispara porque é o nome dele que vem na minha mente. Se eu o amo? Não. Na verdade eu odeio ele. Simplesmente por ele me fazer sentir assim, por me fazer tanta falta. Parece clichê, mas eu odeio ama-lo."

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